É um ato de violência, pontual ou contínua, cometida por um dos parceiros (ou por ambos) numa relação de namoro, com o objetivo de controlar, dominar e ter mais poder do que a outra pessoa envolvida na relação.
VIOLÊNCIA FÍSICA:
Por exemplo, quando o/a teu/tua namorado/a:
VIOLÊNCIA SEXUAL:
Por exemplo, quando o/a teu/tua namorado/a:
VIOLÊNCIA VERBAL:
Por exemplo, quando o/a teu/tua namorado/a:
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA:
Por exemplo, quando o/a teu/tua namorado/a:
VIOLÊNCIA SOCIAL:
Por exemplo, quando o/a teu/tua namorado/a:
Podem acontecer diferentes formas de violência na mesma relação namoro. Por exemplo, as agressões verbais podem ocorrer antes de uma agressão física.
Todas as formas de violência no namoro têm um objetivo comum: magoar, humilhar, controlar e assustar.
Consulta SEGURANÇA NAS RELAÇÕES DE NAMORO para mais informações sobre os direitos e deveres numa relação de namoro e as estratégias mais adequadas para resolver conflitos e desentendimentos entre namorados.
Ser vítima de violência por parte de uma pessoa que escolhemos para ser nosso/a namorado/a pode ser, por várias razões, uma experiência complicada de resolver e de ultrapassar:
Estas indecisões e inseguranças são naturais.
Em O QUE FAZER? encontras mais informação que te pode ajudar a tomar a decisão mais acertada.
Há vítimas de violência no namoro que se sentem:
Estes sentimentos e reações são naturais. Muitos jovens que já passaram por situações destas também se sentiram desta forma.
Se fores vítima de violência no namoro:
Enquanto não te sentires seguro/a para tomar uma decisão definitiva ou para pedir ajuda, existem algumas estratégias que te podem proteger:
Lembra-te que estarás mais protegido/a se pedires ajuda e se denunciares a situação.
Quando a violência estiver a acontecer:
Terminar uma relação violenta pode ser uma decisão difícil de tomar.
Há jovens que se vêem durante muito tempo envolvidos em relações de namoro violentas, por vários motivos:
LEMBRA-TE QUE...
Deixamos-te algumas dicas que te podem ajudar a terminar uma relação violenta:
Quando te sentires preparado/a para terminar:
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) é uma instituição particular de solidariedade social que presta informação, proteção e apoio emocional, psicológico, jurídico e social a todas as vítimas de crimes, aos seus familiares e amigos.
O apoio é gratuito e CONFIDENCIAL (o que significa que não precisas de te identificar para falares connosco – dizer o teu nome, onde moras ou o nome dos teus pais, por exemplo).
A APAV possui uma rede nacional de Gabinetes de Apoio à Vítima espalhados por diferentes regiões do país. Neles tens ao dispor um conjunto de Técnicos de Apoio à Vítima, devidamente formados e preparados, que podem aconselhar-te, apoiar-te e responder às tuas dúvidas e preocupações.
Se precisares de ajuda ou informação podes:
QUALQUER PESSOA QUE TENHA SIDO VÍTIMA DE CRIME OU QUE TENHA TESTEMUNHADO A OCORRÊNCIA DE UM CRIME PODE DENUNCIÁ-LO.
Se foste vítima ou testemunhaste algum crime, é muito importante que o denuncies às autoridades. Se o fizeres, a probabilidade de a pessoa que o cometeu ser punida e impedida de fazer o mesmo a outras pessoas é maior.
O QUE ACONTECE QUANDO ALGUÉM FAZ UMA DENÚNCIA?
Após a denúncia e/ou queixa-crime inicia-se uma FASE DE INVESTIGAÇÃO.
No fim da INVESTIGAÇÃO, o MAGISTRADO DO MINISTÉRIO PÚBLICO pode:
Para saberes mais sobre aquilo que pode acontecer no final da INVESTIGAÇÃO, clica AQUI.
Quando há acusação contra alguém pela prática de crime, acontece um JULGAMENTO.
Após o Julgamento o Juiz decreta a SENTENÇA: ou condena ou absolve a pessoa acusada de ter praticado o crime.
No caso dos crimes que não são públicos, a queixa deve ser apresentada até ao prazo máximo de seis meses a contar a partir da data em que o crime aconteceu.
Para saberes mais sobre a denúncia, clica AQUI.
Tanto a denúncia como a apresentação de queixa-crime são procedimentos gratuitos, não acarretando qualquer custo para a vítima ou para a pessoa denunciante.
Em qualquer dos locais onde se pode apresentar queixa ou denunciar, é importante dar o máximo de informação sobre o que aconteceu:
As informações serão registadas e enviadas para o Ministério Público. O/a agressor/a será, depois, chamado/a pelas autoridades policiais para ser ouvido/a.
Para mais informações sobre como denunciar, clica AQUI.
É natural que te sintas apreensivo/a por ter que falar com as autoridades policiais sobre o que aconteceu ou sobre o que testemunhaste. Contudo, podes ter ajuda ao longo de todo o processo.
Decidas o que decidires, TENS SEMPRE DIREITO A SER APOIADO/A. Mesmo que não denuncies o crime, é muito importante falar com alguém sobre o que te aconteceu, sobre como te sentes e obter todo o auxílio e apoio de que necessitas.
Se quiseres conversar com alguém antes de decidires, os TÉCNICOS DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE APOIO À VÍTIMA estão disponíveis para te informar e aconselhar. Consulta os nossos contactos AQUI.
Não. A violência pode estar presente em todo o tipo de relações (ex.: nas relações de amizade, nas relações de namoro, nas relações conjugais, nas relações ocasionais/ “curtes”, nas relações de trabalho). A violência também pode existir em casais de diferentes idades – um exemplo disso são as situações de violência no namoro durante a adolescência. Há alguns estudos que têm mesmo chegado à conclusão que a violência no namoro é mais frequente do que a violência entre pessoas casadas ou em união de facto.
Nas relações de namoro entre os mais jovens as formas de violência que surgem com mais frequência são a violência verbal e a violência psicológica: gritar, chamar nomes, apontar defeitos e falhas, humilhar junto de outras pessoas.
Apesar de estas formas de violência poderem parecer menos graves, costumam evoluir: com o passar do tempo a violência torna-se mais grave, mais perigosa para a vítima, mais intensa e mais frequente, isto é, acontece cada vez mais.
Sim. O facto de namorares com outra pessoa não te obriga a ter relações sexuais. A decisão pelo início do envolvimento sexual deve ser discutida em conjunto (para se perceber as vontades, expectativas e receios de cada um) e tomada livremente, por cada um dos elementos do casal.
Algumas situações de violência sexual no namoro têm a ver com a ideia de que o sexo é obrigatório ou que “faz parte”. Por outro lado, quando a violência sexual acontece, a vítima pode não identificá-la como uma experiência de violência (por exemplo, acham “normal” ceder e aceitar ter relações sexuais porque o/a namorado/a insiste muito ou faz ameaças de que acaba a relação se não o fizerem). Para mais informações vai a VIOLÊNCIA SEXUAL.
A probabilidade de as raparigas serem agressoras é igual à probabilidade de os rapazes serem agressores. As diferenças estão nas formas de violência que cada um usa:
Ajudar e dar apoio a um/a amigo/a que esteja envolvido numa relação de namoro violenta pode ser um fator importante para que ele/a consiga colocar um ponto final na situação.
Se conheceres alguém que é vítima de violência por parte do/a seu/sua namorado/a, há coisas que podes fazer para ajudar. Vai a FOSTE TESTEMUNHA – O QUE FAZER? para saberes mais.
Se conheceres alguém que está a ser violento/a na sua relação de namoro, chamares a atenção para o facto de o que ele/ela faz estar errado e dizer-lhe que pode procurar ajuda pode fazer uma grande diferença. Consulta FOSTE TESTEMUNHA – O QUE FAZER? para saberes como o podes fazer.
Vai a FOSTE TESTEMUNHA – O QUE FAZER? para obteres mais informações.
Não. A violência nunca é justificável, qualquer que seja o comportamento ou o erro que o/a namorado/a possa ter cometido. A violência é uma forma errada de resolver os problemas e de lidar com os conflitos e desafios das relações de namoro.
Se foste traído/a pelo/a teu/tua namorado/a, a melhor opção é sempre conversar, expressar claramente o que estás a pensar e a sentir e talvez…terminar a relação (se achares que não és capaz de voltar a confiar nessa pessoa). Vai a TERMINAR A RELAÇÃO para mais informações.