Logo Triplo

COMO TE MANTERES SEGURA/O


Se estiveres sozinho/a em casa:

  • Diz a alguém da tua família que estás sozinho/a em casa.

  • Mantém a porta da entrada fechada à chave e coloca (se a porta tiver) a corrente de segurança. Se viveres numa casa ao nível da rua, procura ter as janelas fechadas e manter os estores, persianas e/ou cortinados descidos (para evitar que se consiga ver para o interior).

  • Se tocarem à campainha ou baterem à porta a regra é não abrir. Os teus familiares avisar-te-ão se forem a casa e os teus pais têm a chave.

- Não digas ao telefone ou na rua que estás ou vais ficar sozinho/a em
casa. Se pedirem por telefone ou por intercomunicador para falar com o
teu pai ou mãe, diz-lhes que, no momento, não podem atender.
- Não partilhes, nem digas no Facebook que estás ou vais ficar sozinho/a em casa. Vai a SEGURANÇA NA - INTERNET para mais informações sobre como utilizares a internet de forma segura.
-
Tem sempre em lugar acessível os números de telefone de familiares ou
amigos a quem possas telefonar caso precises. Numa urgência, liga 112.

Fonte: Polícia de Segurança Pública – PSP


Quando estiveres sozinho/a em casa, podem surgir situações de emergência, em que precisas da ajuda imediata da polícia, dos bombeiros ou de um médico.

Há coisas que podes fazer.

PREPARA-TE COM ANTECEDÊNCIA:

  • Faz com os teus pais uma lista de números de telefone importantes, que sejam úteis em caso de emergência.

  • Define com os teus pais um local, um vizinho ou um familiar para onde possas ir rapidamente, caso seja necessário.

  • Pergunta aos teus pais o que deves fazer caso aconteça algo enquanto estás sozinho/a em casa.

NUMA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA:

  • Liga 112 e explica calmamente ao profissional que atender a tua chamada o que está a acontecer. Diz o teu nome, morada e número de telefone e explica que os teus pais não estão em casa. Ouve com atenção as recomendações que te vão ser dadas. Se for necessário, o profissional enviará para o local os meios mais adequados à tua proteção (ex.: polícia; bombeiros; INEM).

  • Também podes ligar aos teus pais para que eles regressem a casa o quanto antes.

  • Vai o mais rapidamente possível para um local mais seguro ou para o local que definiste com os teus pais previamente.
  • Se perceberes que algo de estranho está a acontecer, por exemplo estarem a circular pessoas que não são da escola, avisa um funcionário ou rcfprofessor/a.

  • Se vires alunos da escola ou colegas da tua turma a lutar, conta imediatamente a algum funcionário o que se está a passar. Eles só poderão ajudar se souberem o que está a acontecer. Se vires que pode ser perigoso tentares resolver a situação sozinho/a, não o faças. Para mais
    informações vai a FOSTE TESTEMUNHA -  O QUE FAZER?
  • A ocasião faz o ladrão! Evita deixar a tua mochila e o material escolar “abandonados”. Se estiveres a brincar procura ter as tuas coisas perto de ti, num local onde as consigas sempre ver. Se fores à casa de banho, leva as tuas coisas contigo.

  • Em algumas escolas existem cacifos. Utiliza-os para guardar o teu material escolar e objetos pessoais.

  • Evita andar com objetos de maior valor, como o telemóvel, o relógio ou o computador portátil, expostos ou visíveis. Se tiveres que os usar, fá-lo de forma discreta.

  • Se algum colega te disser para fazeres alguma coisa que não queres fazer ou que tu sabes que é errado fazer, não o faças. Para mais dicas sobre este assunto vai a LIDAR COM A PRESSÃO DOS PARES.

Se estiveres a pé:

  • Usa roupas coloridas ou com cores vivas; estas são mais visíveis para os condutores.

  • Opta por vias com passeios, que tenham passadeiras ou passagens destinadas ao atravessamento de peões e com semáforos a regular o trânsito.

  • Usa sempre o passeio ou as pistas destinadas a peões para andares a pé. Circula pelo lado de dentro do passeio, perto das entradas para os prédios e estabelecimentos de comércio.

  • Se não existirem passeios, circula o mais próximo possível da berma, sempre de frente para os carros.

  • Quando estiveres em grupo, em passeios estreitos, bermas ou em estradas sem berma ou passeio, caminha em fila indiana.
  • Se não houver passadeira ou passagens destinadas ao atravessamento de peões, deves verificar se consegues atravessar a estrada em máxima segurança. Quando tiveres condições para o fazer, atravessa o mais rápido possível, na perpendicular à via.

  • Evita atravessar a passadeira (ou a estrada, se não existirem zonas específicas para os peões o fazerem) se tiveres obstáculos à volta que dificultem a visão (ex.: veículos estacionados, arbustos, caixotes do
    lixo). Eles podem impedir a visibilidade total em relação ao que está à tua volta ou que sejas visto pelos condutores. 

Se atravessares a estrada:

  • Usa sempre as passadeiras e passagens (passadeiras aéreas ou passagens inferiores) destinadas para o efeito.

  • Respeita as indicações que são dadas pelos semáforos: parar se o sinal estiver vermelho e avançar com o sinal verde, verificando previamente se o podes fazer em segurança.

  • Olha para os dois lados antes de atravessar - primeiro para a esquerda, depois para a direita e novamente para a esquerda - para veres o trânsito que se aproxima e seres visto pelos condutores.

  • Atravessa rápido, mas sem correr, tendo sempre em atenção se algum veículo se está a aproximar (mesmo que o sinal esteja verde para os peões). 

Se estiveres de bicicleta:

  • Usa sempre capacete, joelheiras e cotoveleiras.

  • Se possível, circula nas vias específicas que existem para ciclistas - as ciclovias – ou opta por parques ou zonas sem trânsito. Deves circular nestas vias no mesmo sentido do que o sentido do trânsito (pela direita). Evita circular na estrada; fá-lo apenas se não tiveres outra alternativa.

  • Leva contigo um cadeado ou um sistema de bloqueio, para que possas deixar a tua bicicleta em segurança caso tenhas que te ausentar.

  • Não deves transportar pessoas na tua bicicleta: o quadro da bicicleta não é um assento para passageiros.

  • Verifica com regularidade o estado da tua bicicleta: os travões devem estar sempre em boas condições.

Se estiveres à boleia de alguém:

  • No carro, coloca sempre cinto de segurança antes de iniciares a viagem, tanto nos bancos de trás como no banco dianteiro (mesmo quando vais fazer uma viagem pequena). A probabilidade de um acidente de trânsito ser mortal é duas vezes maior quando não se usa cinto de segurança.

  • Relembra as pessoas com quem estás de colocarem cinto de segurança.

  • Na moto, coloca sempre capacete antes de iniciares a viagem.

  • Aconselha quem vai conduzir a não exceder os limites de velocidade. Diz-lhe também para não usar o telemóvel enquanto conduz. Se o telemóvel tocar, diz-lhe para encostar o carro ou pergunta se quer que sejas tu a atender.

  • Não aceites boleia de um condutor que sabes que esteve a beber ou a consumir drogas (mesmo que ele/ela pareça estar bem).

  • Quando saíres do carro ou da moto, fá-lo sempre pelo lado do passeio (para evitares ser surpreendido/a por veículos que estejam a circular na estrada).

Se conduzires:

  • Não consumas álcool, nem drogas. Qualquer quantidade de álcool ou drogas, mesmo que mínima, aumenta o risco de acidente.

  • Se imaginares que vais beber, planeia com antecedência formas alternativas de chegar a casa. Por exemplo:

  • usar transportes públicos ou táxi;
  • pedir boleia a alguém que, no teu grupo de amigos, assuma a responsabilidade de não beber naquele dia;
  • pedir aos teus pais ou a outro adulto em quem confies que te vá buscar.
  • pernoitar na casa de algum amigo, em vez de conduzir até casa.

  • Coloca sempre cinto de segurança antes de iniciares a viagem (mesmo para fazer pequenos percursos). A probabilidade de um acidente de trânsito ser mortal é duas vezes maior quando o condutor não usa cinto de segurança.

  • Não uses o telemóvel para enviar ou responder a mensagens, nem para efetuar ou atender chamadas. A probabilidade de acidente quando se usa o telemóvel enquanto se conduz é quatro vezes maior!

  • Respeita os sinais e as regras de trânsito.

  • Tem sempre em atenção os limites de velocidade: eles existem para serem respeitados.

  • Mantém uma distância de segurança em relação ao veículo da frente.

  • Ajusta sempre a velocidade às condições atmosféricas e ao trânsito que se verifica no momento.

  • Se te sentires cansado/a, com sono ou adoentado/a, não conduzas. O risco de acidente é maior nas horas do dia em que as pessoas estão mais cansadas e menos atentas (de madrugada e de manhã cedo, por exemplo).

  • Se fizeres viagens longas, faz paragens de 15 minutos-30minutos de duas em duas horas.

  • Supervisiona com regularidade o estado do teu veículo.

Se conduzires moto, também deves:

  • Usar sempre capacete (mesmo quando fazes viagens curtas). Deves ter também um capacete extra disponível, caso leves alguém contigo.

  • Usar roupa reforçada ou feita de materiais resistentes nas zonas do corpo mais vulneráveis – ombros, cotovelos, costas, joelhos e tornozelos. Casacos fortes, calças resistentes, luvas e botas são peças essenciais.

FONTES:

Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária
Prevenção Rodoviária Portuguesa
 

  • Grava contactos telefónicos importantes no teu telemóvel, para poderes pedir ajuda facilmente caso precises.

  • Diz sempre a alguém da tua confiança, antes de saíres de casa, para onde vais, a que horas regressas e qual o caminho que vais utilizar.

  • Não tragas contigo muito dinheiro ou objetos valiosos.

  • Não mostres, nem uses em público objetos de maior valor (ex.: computador portátil, smartphone/telemóvel, mp3, mp4,…).

  • Leva o telemóvel separado dos outros objetos, para o caso de o teres que utilizar rapidamente.

  • Tenta ter sempre as chaves de casa preparadas para as utilizar em caso de urgência.

  • Mantém-te atento/a. Se usares auscultadores, utiliza os mais pequenos e escuros. Não coloques a música muito alta; isso pode abstrair-te dos sons em redor.

  • Fecha sempre bem a tua mochila ou bolsa.

  • Opta por caminhar com a mochila ou a bolsa em tiracolo.

  • Se tiveres no passeio, usa sempre a mochila ou a bolsa no ombro oposto ao da circulação dos carros.

  • Tenta caminhar sempre acompanhado/a por colegas de escola ou amigos.

  • Opta por ruas iluminadas, movimentadas e que conheças.

  • Se vires alguém que não te inspira confiança, muda de passeio.

  • Não aceites boleias, nem ofertas de pessoas que não conheces.

  • Evita carros parados junto ao passeio, com o motor em funcionamento e com o condutor no interior. Passa para o outro lado da estrada.

  • Se um carro parar junto a ti quando te deslocas a pé, muda de direção no cruzamento mais próximo.

  • Se sentires que estás numa situação de perigo foge para um local onde te sintas seguro/a ou para um local onde estejam mais pessoas. Também podes ligar 112.

  • Caso alguém se aproxime de ti com a intenção de te assaltar e/ou agredir, não ofereças resistência. Reagir com violência pode colocar-te em maior risco. Se vires que estão outras pessoas por perto que te possam ajudar, grita por ajuda.

Fonte: Polícia de Segurança Pública – PSP

  • Escolhe os autocarros, as carruagens de metro ou de comboio que transportem mais passageiros ou os teus amigos.

  • Evita paragens ou estações desertas.

  • Tenta sentar-te o mais próximo possível do condutor ou maquinista.

  • Opta por lugares afastados das portas de entrada e de saída.

  • Se alguém se sentar ao teu lado e isso te causar desconforto, muda de lugar.

  • Coloca a tua mochila ou bolsa no colo enquanto fazes a viagem.

  • Se tiveres que te ausentar do local onde estás, leva as tuas coisas contigo.

  • Mantém-te atento/a ao que se passa em redor: evita usar auscultadores, computador portátil ou o telemóvel enquanto fazes a viagem. Se tiveres que usar o telemóvel opta por um toque discreto ou pelo modo silencioso.

  • Planeia antecipadamente o que vais gastar na viagem:

  • Compra/recarrega com antecedência o teu bilhete ou cartão com viagens.

  • Leva no porta-moedas ou na carteira uma quantia de dinheiro que seja suficiente para efetuar o pagamento. Se tiveres que comprar o bilhete com uma nota alta, fá-lo discretamente e guarda de imediato o troco.

Fonte: Polícia de Segurança Pública – PSP

    • Opta pelas caixas multibanco localizadas no interior de agências bancárias. As câmaras de vigilância e a presença de funcionários tornam o local mais seguro. Evita as caixas multibanco que encontras na rua: nestas é mais difícil de controlar o que se passa à volta.

    • Aproxima-te o mais possível da caixa multibanco, utilizando o teu corpo. Assim, impedes que as outras pessoas vejam o que estás a fazer.

    • Usa a mão livre para tapar o teclado, enquanto introduzes o teu código.

    • Se tiveres que efetuar algum levantamento, evita que as outras pessoas vejam a quantia que estás a levantar. Guarda o dinheiro o mais rápido possível, assim como o cartão e o recibo.

      • Mantém os sacos das compras, a bolsa ou mochila sempre junto a ti. Não os deixes no chão enquanto vais fazer outras compras.

      • Não faças compras sozinho/a. Convida os teus pais, os teus irmãos ou os amigos.

      • Combina com eles um local de reencontro, caso se separem durante a confusão. Podes também optar por ligar-lhes.

      • Ao efetuares o pagamento, guarda de imediato e de forma discreta o troco. Se pagares com cartão multibanco
        aproxima-te da máquina e tapa o teclado com uma das mãos, enquanto introduzes o código.

      • Se vires alguma mochila, bolsa, mala ou saco abandonado/a, informa um segurança ou um funcionário do estabelecimento.

        • Está atento/a a todo o tipo de bebidas
          que consomes (ex.: água; sumo; álcool). Não bebas, nem proves bebidas que não são tuas, que não conheces ou que te ofereçam. Opta por comprar
          bebidas que venham em recipientes fechados ou que tenhas visto a ser preparadas.

        • Se tiveres idade para consumir bebidas
          alcoólicas, fá-lo sempre com segurança e moderação. Lembra-te do efeito que o álcool pode ter no teu organismo e no teu comportamento: sob o
          efeito de álcool as pessoas podem tornar-se mais vulneráveis, incapazes de resistir ou de se defenderem, caso alguém as queira magoar ou forçar a algo.

        • Não deixes a tua bebida na mesa enquanto te ausentas: trá-la sempre contigo.

        • Cobre o copo ou a garrafa da tua bebida com a mão. Assim evitas que alguém misture na bebida alguma droga. Há drogas que podem ser usadas, sem que saibas, para facilitar uma relação sexual, tornando-te mais frágil e incapaz de oferecer resistência.

        • Não leves contigo objetos pessoais de muito valor.

        • Opta por utilizar os bengaleiros vigiados pelos funcionários do estabelecimento para colocar os teus
          objetos pessoais. Colocá-los no chão, mesmo que perto de ti, não é uma boa opção. Podes também optar por colocar a tua bolsa a tiracolo, paraque a tenhas sempre por perto.

        • Opta por sair com um grupo de amigos/as e faz as deslocações sempre em grupo.

        • Não forneças informações pessoais a pessoas que não conheces, tais como a morada e o contacto telefónico.

        • Não te esqueças que a compra e o consumo de bebidas alcoólicas são proibidos para jovens com menos de 16
          anos (brevemente a idade aumentará para os 18 anos de idade).

        • Não mistures o consumo de álcool com o consumo de outras substâncias:
        • as interações podem resultar em
          consequências perigosas para a saúde (por exemplo, inconsciência,
          problemas nas funções respiratórias e cardíacas, morte);
        • é desaconselhado o consumo de álcool
          se estiveres a tomar algum medicamento (consulta o folheto informativo
          do medicamento para obteres mais informações).

        • Caso te sintas mal ou indisposto/a procura o teu grupo de amigos/as e pede-lhe que saia contigo do local em que te encontras.

           HÁ BONS AMIGOS E MAUS AMIGOS?

          Sim há!

          Os bons amigos:

          • apoiam-te;
          • escutam-te;
          • preocupam-se;
          • respeitam-te;
          • aceitam-te da forma como és;
          • dizem-te a verdade;
          • dão-te carinho e afecto;
          • fazem sentir-te bem.

          Os maus amigos:

          • manipulam-te;
          • usam-te;
          • magoam-te;
          • são agressivos ou violentos contigo;
          • dizem mal de ti;
          • fazem sentir-te triste.

            COMO SER BOM AMIGO/A?

          Os amigos devem:

          • Apoiar e aconselhar quando for preciso.
          • Estar disponíveis para escutar.
          • Esforçar-se por ver as coisas numa perspetiva diferente da deles.
          • Não forçar os seus amigos a fazer coisas que não querem.
          • Não colocar os seus amigos em situações de risco.
          • Respeitar os seus amigos e as suas opiniões, especialmente quando são diferentes das deles.
          • Aceitar que os seus amigos têm o direito a ter outros amigos e a passar tempo com eles.
          • Aceitar que os seus amigos têm o direito ao seu espaço e privacidade.

           LEMBRA-TE QUE...

          Tu tens deveres em relação aos teus amigos, mas eles também os têm contigo.
          Quando as amizades nos fazem sentir
          tristes, ansiosos, desconfortáveis ou com medo, ou nós percebemos que
          fazemos com que os nossos amigos se sintam desta forma, é porque algo de
          errado se está a passar. Para saberes mais, vai a resolver conflitos.

           COMO APOIAR UM/A AMIGO/A?

          É importante estar presente e apoiar os nossos amigos, especialmente nas alturas em que mais precisam.
          Mas, lembra-te que:

          • Quando um/a amigo/a partilha contigo algo que o/a está a incomodar ou a preocupar, não tens que ter todas as respostas ou as respostas certas para lhe dar!
          • Há problemas que tu não és capaz de ajudar a resolver, por mais que tentes ou queiras fazê-lo. Se perceberes que o/a teu/tua amigo/a está numa situação perigosa, procura ajuda, mesmo que não seja essa a sua vontade. Conta o que se está a passar a um adulto em quem confies. Os adultos só poderão ajudar e proteger se souberem o que está a acontecer!

          Para saberes mais, vai a FOSTE TESTEMUNHA – O QUE FAZER?

           O QUE FAZER QUANDO SE CONHECE ALGUÉM?

          • A PRIMEIRA IMPRESSÃO NEM SEMPRE É ACERTADA. Muitas vezes ficamos com uma opinião errada (pela positiva ou pela negativa) quando conhecemos alguém. Não assumas essa impressão como verdadeira: dá tempo ao tempo.

          • TOMA A INICIATIVA! Se, por exemplo, estiveres com os teus amigos num local onde estejam pessoas que não conheces, apresenta-te de forma simpática e educada.

          • CONVERSA sobre assuntos neutros (ex.: “Em que escola andas?”) e não faças perguntas pessoais (ex: “Tens namorado/a?”). Perguntas pessoais podem fazer com que a outra pessoa se sinta
            desconfortável.

          • FAZ PERGUNTAS ABERTAS (ex.: “De onde conheces aquele/a amigo/a que nos apresentou?”), em vez de perguntas com respostas do tipo sim ou não.

          • TRATA A PESSOA PELO NOME. Não só é um sinal de que estás atento/a à conversa, como faz com que a outra pessoa se sinta escutada.

          • MOSTRA INTERESSE. Olhar para a pessoa enquanto fala, sorrir ou acenar com a cabeça são formas de demonstrares que estás atento/a e interessado/a na conversa.

          • MANTÉM-TE EM CONTACTO. Se gostaste de falar com a pessoa que conheceste, porque não trocarem os endereços de email, por exemplo? Lembra-te que é importante fazê-lo sempre em segurança! Não forneças demasiadas informações pessoais a uma pessoa que acabaste de conhecer.

          • INVESTE E SÊ PACIENTE. As amizades não se constroem de um dia para o outro.

          Qualquer pessoa pode fazer parte de diversos grupos, por exemplo:

          • do grupo de amigos;
          • da turma na escola;
          • dos clubes da escola (ex.: grupo de teatro; clube das Ciências,…);
          • de um grupo associativo (ex.: numa associação juvenil);
          • de uma claque de futebol;
          • de um gang ou grupo violento.

           QUAIS SÃO AS VANTAGENS DE FAZER PARTE DE UM GRUPO?

          • Faz-nos sentir protegidos/as, seguros/as e apoiados/as.
          • Permite viver e partilhar experiências em conjunto.
          • Permite estar com pessoas de quem gostamos e que nos dizem algo.
          • Permite criar laços de amizade.
          • Proporciona-nos bem-estar e conforto.

           QUAIS SÃO AS VANTAGENS DE FAZER PARTE DE UM GRUPO?

          • Ser capaz de escutar os outros e de prestar atenção ao que dizem.
          • Lidar com opiniões diferentes das nossas.
          • Defender as nossas opiniões sem magoar, nem desrespeitar as opiniões dos outros.
          • Aceitar que nem sempre temos razão.
          • Reconhecer os próprios erros e saber pedir desculpa.
          • Resolver conflitos e desentendimentos. Vai a RESOLVER CONFLITOS para mais informações.
          • Saber dizer Não.

           QUAIS SÃO OS RISCOS DE FAZER PARTE DE UM GRUPO?


          Às vezes por estarmos em grupo fazemos coisas, muitas delas erradas, que provavelmente sozinhos/as não
          seríamos capazes de fazer, porque:

          • queremos agradar o grupo;
          • o grupo nos convence ou pressiona; para saber mais, vai a LIDAR COM A PRESSÃO DOS PARES;
          • é excitante e arriscado;
          • na altura até parecia boa ideia;
          • não tínhamos pensado nas consequências negativas de fazer algo errado.


          É importante perceber se pertencer a um grupo nos está a fazer mal ou a prejudicar, colocando-nos em situações arriscadas (para ti nós para os outros). É arriscado quando tu e o teu grupo:

          • consomem álcool ou drogas;
          • se envolvem em lutas com outros grupos;
          • agridem fisicamente e/ou verbalmente outros jovens na “brincadeira”;
          • recorrem à violência para conseguirem ter alguma coisa de forma ilegal (por exemplo, roubar um telemóvel ou um mp3);
          • faltam às aulas para estarem mais tempo juntos, na rua e em outros locais públicos, como o café ou o shopping.


          Estes comportamentos arriscados podem acontecer quando se faz parte de um gang ou de um grupo violento.
          Para saberes mais, vai a GANGS OU GRUPOS VIOLENTOS.

           O QUE É A PRESSÃO DOS PARES? 

          É quando:

          • Sentes que tens que fazer alguma coisa apenas porque os teus amigos o fazem ou porque pensas que a maioria das pessoas da tua idade o faz.
          • Os teus amigos te convencem ou forçam a fazer algo que não farias normalmente ou te convencem ou pressionam a deixar de fazer alguma coisa que fazias anteriormente.

          A pressão dos pares pode ser positiva quando, por exemplo:

          • tens vontade de ser tão bom/boa aluno/a como os teus amigos e te esforças para o conseguires;
          • começas a praticar uma atividade desportiva para poderes acompanhar os hábitos dos teus/tuas amigos/as.

          A pressão dos pares também pode ser negativa quando, por exemplo, os/as teus/tuas amigos/as te influenciam ou pressionam a:

          • usar o mesmo tipo de roupas;
          • namorar ou “curtir” com alguém, mesmo que não te sintas preparado/a;
          • ter relações sexuais desprotegidas e/ou com diferentes parceiros;
          • fumar ou consumir álcool ou drogas;
          • faltar às aulas;
          • humilhar, insultar ou agredir alguém;
          • praticar algum crime.

            POR QUE É TÃO DIFÍCIL RESISTIR À PRESSÃO DOS/AS AMIGOS/AS
                 (especialmente aque te leva a fazer algo de errado!)?

          • Porque queremos ser aceites e fazer parte do grupo.
          • Porque queremos agradar.
          • Porque gostamos dos nossos amigos/as.
          • Porque temos receio de ser excluídos.
          • Porque nos ameaçam ou obrigam.
          • Porque quando agimos da forma que eles/elas querem sentimo-nos parte do grupo.

          Os/As verdadeiros/as amigos/as devem gostar de ti como és e não te obrigam a seres igual a eles/elas.
          Se te forçam a fazer alguma coisa que te faz sentir desconfortável, algo de errado pode estar a acontecer nessa amizade.

            COMO LIDAR COM A PRESSÃO DOS PARES?

          PENSA se aquilo que os/as teus/tuas amigos/as te estão a dizer para fazeres é algo que queres realmente fazer.
          Uma boa forma de perceber isso é pensares para ti mesmo:“Já tinha vontade de fazer isto antes de os/as meus amigos/as terem sugerido?”
          PENSA também nas consequências de dizeres “sim” e nas consequências de dizeres “não”:“O que acontece se eu disser que sim? E se disser que não?”

          As consequências podem ser positivas
          ou negativas. Se perceberes que as consequências de dizeres que “sim”
          são mais negativas do que positivas, então o melhor será dizeres que
          “não”.

          DECIDE, com base em tudo o que pensaste, o que queres fazer.

          DIZ aos/às teus/tuas amigos/as o que queres fazer. Isto é especialmente difícil quando tens que dizer que não.
          Quando não queres fazer alguma coisa que os/as teus/tuas amigos/as te estão a pressionar para fazer, podes:

          Recusar-“Não obrigada!”-Dar uma razão – “Fumar? Não! Fica-se com muito mau hálito e com os dentes amarelos!”-Inventar uma desculpa – “Não dá! Já combinei ir ao cinema!”-Repetir muitas vezes “Não”

          Adiar-“Agora não. Não estou pronto/a.”-“Desculpa, os meus pais estão à minha espera, decidimos isso depois.”-“Agora estou ocupado/a, é melhor encontrarmos outra altura para falarmos acerca disso.”-“Primeiro preciso de falar com alguém sobre isso.”

          Sugerir outra coisa para fazer (quando acabaste de
          dizer que “não” aos/às teus/tuas amigos/as). Ao sugerires outra coisa
          para fazer estás a dizer que não, sem o dizeres diretamente. A
          negociação é dizer, por exemplo: 

          • “Porque não fazemos antes isto?”
          • “Achas que conseguimos encontrar uma coisa para fazermos que nos agrade aos dois?”
          • “E se em vez disso fossemos até lá fora?”

            Resistir à pressão para fazer parte de um gang


          Fazer parte de um grupo que se envolve em comportamentos arriscados ou ilegais (ex.: assaltos, queimar caixotes do lixo ou graffitar as
          paragens de autocarro) até pode parecer sedutor, pela adrenalina que
          provoca e pela sensação de poder e de que somos imunes a tudo, mas, na
          verdade, não é!

          Vai a FOSTE AGRESSIV@ - QUAIS SÃO AS CONSEQUÊNCIAS? para saberes mais sobre as consequencias de fazer parte de um grupo assim.

            O  QUE FAZER SE FORES PRESSIONADO/A PARA FAZER PARTE DE UM GRUPO VIOLENTO?

          • Diz “Não”. Vai a LIDAR COM A PRESSÃO DOS PARES para mais informações.
          • Afasta-te desse grupo. Se alguém te tentar contactar, não atendas, nem respondas às mensagens.
          • Aproxima-te de amigos/as em quem confies. Passa mais tempo com eles/elas. Quando estiveres na rua, tenta
            manter-te na companhia desses teus amigos/as. Assim, mesmo que o grupo ou alguém do grupo te veja, não se vai sentir seguro/a para te abordar.
          • Fala com um adulto em quem confies, especialmente se alguém te tiver ameaçado ou tiver feito alguma coisa
            para te prejudicar, assustar ou magoar. É importante que os adultos saibam o que se está a passar para te conseguirem ajudar e proteger.

           LEMBRA-TE QUE...

          Ninguém tem o direito de te obrigar a fazer algo que não queiras (nem mesmo os teus amigos têm esse direito), que te deixe desconfortável ou que aches perigoso.

           O QUE FAZER PARA DEIXAR DE FAZER PARTE DE UM GANG OU GRUPO VIOLENTO?

          Fazer parte de um grupo violento ou de um gang e querer sair é uma decisão corajosa e difícil de tomar (e de concretizar também):


          - Podes sentir medo de sair do grupo e de ficar sozinho/a depois da saída.
          - Tens receio de que ao saíres do grupo possas não ter outros amigos com quem conviver.
          - O grupo pode ter-te ameaçado ou agredido (ou tê-lo feito a alguém que no passado tenha tentado sair).
          - Gostas do grupo (ou pelo menos de algumas pessoas que dele fazem parte) e não queres perder essa amizade.
          - Gostas do grupo e não queres que ninguém fique desapontado/a contigo.

          Se fazes parte de um grupo assim, mas queres sair, é muito importante falares com alguém em quem confies (e que não faça parte do grupo):

          • Com um/a amigo/a (para desabafares e partilhares os teus receios e o que mais te assusta);
          • Com os teus pais ou outro familiar;
          • Com um professor ou com o teu diretor de turma.

           O QUE É UM CONFLITO?

          É uma desavença, um desentendimento entre pessoas acerca de ideias, valores, opiniões ou comportamentos diferentes.

          Os conflitos podem ser resolvidos de forma POSITIVA ou NEGATIVA:

          • O diálogo e a negociação são formas POSITIVAS de resolver um conflito.
          • A violência pode surgir como uma estratégia NEGATIVA de resolver um conflito.

           LEMBRA-TE QUE...

          Os conflitos fazem parte das relações. É importante procurar resolvê-los de forma positiva, sem recorrer a qualquer forma de agressão ou violência.

           QUE SITUAÇÕES PODEM DESENCADEAR CONFLITOS ENTRE AMIGOS OU COLEGAS?

          • Não se sentir aceite.
          • Terem opiniões diferentes sobre os assuntos.
          • Não conseguirem decidir que atividade realizar.
          • Pressionar o outro para fazer algo que não quer.

           QUE ESTRATÉGIAS SE PODEM USAR PARA RESOLVER CONFLITOS?

          • Dá tempo – tenta acalmar-te e pensar na situação:

          • sai do local onde estás;
          • respira fundo;
          • conta até 10.

          • Reconhece que há um problema:

          • conversa com a outra pessoa, dizendo-lhe que não gostas do que aconteceu;
          • lida com a situação sem fazeres ataques pessoais ou apontar defeitos à outra pessoa;
          • Centra-te no problema, no que pensas sobre o que aconteceu e em
            tudo o que isso te fez sentir. Explica calmamente o que te desagradou no
            que ele/ela disse ou fez e o que sentes em relação a isso.
          • escuta a versão da outra pessoa sobre o que aconteceu.

          • Negoceia – conversa com a outra pessoa de modo a que quer tu quer ela concordem com o resultado.

          • Pede desculpas se achas que estavas errado/a – muitas vezes um pedido de desculpas sincero pode ser
            suficiente para terminar e resolver um conflito.

          • Pede ajuda a um adulto se achas que não és capaz de resolver o assunto sozinho/a.


          Ter este tipo de dúvidas é natural. É importante refletir bem sobre essas questões e discuti-las com o/a teu/tua namorado/a. Podes também falar com alguém mais velho e com mais experiência.

          Também é importante sermos capazes de avaliar a “saúde” da nossa relação. Só assim se conseguem identificar e resolver os problemas que possam existir.

          Ter um/a namorado/a pode ser um acontecimento verdadeiramente excitante, mas também um pouco assustador. Poderão surgir algumas dúvidas e preocupações:

          • Será que ele/ela gosta mesmo de mim?
          • Será que vamos ficar juntos para sempre?
          • Será que devo confiar nele/a?
          • E se ele/a quiser ter relações sexuais? Devo ceder? Até quando devo esperar?
          • E se eu deixar de gostar dele/a? Como lhe digo isto?
          • Como resolver conflitos e discussões?
          • E se eu quiser terminar a relação?

           NUMA RELAÇÃO SAUDÁVEL…

          O que se vê?

          • Risos.
          • Demonstrações de afeto e carinho.
          • O casal a divertir-se.
          • O casal a apoiar-se mutuamente.
          • O casal a tratar-se com respeito.
          • O casal a fazer coisas em conjunto e também em separado.
          • O casal a conviver com os seus amigos.

          O que se ouve?

          • Risos.
          • Comentários positivos e de suporte.
          • Encorajamentos
          • Elogios.

          O que se sente?

          • Alegria.
          • Confiança
          • Respeito
          • Carinho
          • Apoio.
          • Compreensão
          • Satisfação e realização

           Nas relações saudáveis existe:

          • RESPEITO pelas opiniões de cada um.
          • CONFIANÇA, mesmo que haja opiniões, comportamentos ou gostos diferentes.
          • APOIO e entreajuda.
          • SEGURANÇA e partilha de momentos livres de violência.
          • HONESTIDADE e convivência sem julgamentos, manipulações ou insinuações.
          • RESPONSABILIDADE e consciência pelos próprios comportamentos e atitudes.
          • LIBERDADE pessoal, sem invasões ao espaço do outro e SEM VIOLÊNCIA.
          • CONFLITOS E DESENTENDIMENTOS, que se resolvem através da NEGOCIAÇÃO e da procura conjunta de soluções, recusando sempre a violência.
          • Algum CIÚME, sem nunca o utilizar como desculpa para agredir, magoar, assustar ou humilhar a outra pessoa.

           NUMA RELAÇÃO NÃO SAUDÁVEL…

          O que se vê?

          • Um ou os dois elementos do casal assustados, com receio de fazerem algo que o outro não goste.
          • Discussões.
          • Reações ciumentas e despropositadas.
          • Violência.
          • Um ou os dois elementos do casal a controlar o que o outro faz, onde vai e com quem vai.
          • Um ou os dois elementos do casal afastados dos amigos.
          • Os elementos do casal demasiado dependentes um do outro.
          • O casal a tratar-se sem respeito, nem afeto.

          O que se ouve?

          • Discussões
          • Choro.
          • Insultos
          • Queixas.

          O que se sente?

          • Vazio
          • Receio
          • Tristeza.
          • Desânimo
          • Desespero
          • Raiva.
          • Culpa
          • Controlo
          • Solidão.
          • Mágoa.
          • Insatisfação

           Nas relações não saudáveis existe:

          • PODER, CONTROLO e INTIMIDAÇÃO, através de ações verbais ou físicas que causam medo.
          • ISOLAMENTO e controlo dos passos, atividades e amizades da outra pessoa.
          • NEGAÇÃO do impacto negativo que os comportamentos agressivos, intimidatórios ou violentos têm na outra pessoa.
          • AMEAÇAS e PRESSÕES.
          • VIOLÊNCIA física, verbal, emocional, psicológica, sexual e/ou financeira.

           LEMBRA-TE QUE...

          A violência é um obstáculo para o desenvolvimento de relações positivas e saudáveis.
          Se achas que a violência está presente na tua relação de namoro, clica em VIOLÊNCIA NO NAMORO.

           O QUE SÃO?


          DIREITOS são os comportamentos e atitudes que os outros devem ter para connosco.

          Em qualquer relação, temos o direito de:

          • Ser respeitado/a(s), independentemente de se ser rapaz ou rapariga, da idade, nacionalidade e origens culturais.
          • Dar a nossa opinião.
          • Estabelecer os nossos limites.
          • Dizer Não.
          • Decidir e escolher livremente, sem pressões.
          • Ter outros amigos.
          • Passar tempo com as pessoas de quem gostamos.
          • Não ser agredido/a(s) psicológica, emocional, física ou sexualmente.

          DEVERES são os comportamentos e atitudes que devemos ter para com os outros.

          Em qualquer relação, temos o dever de:

          • Respeitar a outra pessoa, independentemente do seu sexo, idade, nacionalidade e origens culturais.
          • Aceitar a opinião da outra pessoa, principalmente quando é diferente da nossa.
          • Respeitar os limites da outra pessoa.
          • Escutar a outra pessoa.
          • Permitir que a outra pessoa faça escolhas e decida livremente, sem pressões.
          • Aceitar que a outra pessoa tem o direito de ter outros amigos.
          • Dar à outra pessoa espaço para passar tempo com pessoas de quem gosta.
          • Não agredir psicológica, emocional, física ou sexualmente a outra pessoa.

           O QUE É UM CONFLITO?

          É uma desavença, um desentendimento entre pessoas acerca de ideias, valores, opiniões ou comportamentos diferentes.

          Os conflitos podem ser resolvidos de forma POSITIVA ou NEGATIVA:

          • O diálogo e a negociação são formas POSITIVAS de resolver um conflito.
          • A violência pode surgir como uma estratégia NEGATIVA de resolver um conflito.

           LEMBRA-TE QUE...

          Os conflitos fazem parte das relações. É importante procurar resolvê-los de forma positiva, sem recorrer a qualquer forma de agressão ou violência.

            QUE SITUAÇÕES PODEM DESENCADEAR CONFLITOS ENTRE NAMORADOS?

          • Ciúmes.
          • Traições ou quebras de confiança.
          • Pressão para iniciar a vida sexual.
          • Passarem tempo com outros amigos.
          • Quererem realizar atividades diferentes.
          • Terem opiniões diferentes sobre os assuntos.

           QUE ESTRATÉGIAS SE PODEM USAR PARA RESOLVER CONFLITOS?

          • Dá tempo – tenta acalmar-te e pensar na situação:
          • sai do local onde estás;
          • respira fundo;
          • conta até 10.

          • Reconhece que há um problema:
          • conversa com a outra pessoa, dizendo-lhe que não gostas do que aconteceu;
          • lida com a situação sem fazeres ataques pessoais ou apontar defeitos à outra pessoa;
          • Centra-te no problema, no que pensas sobre o que aconteceu e em
            tudo o que isso te fez sentir. Explica calmamente o que te desagradou no
            que ele/ela disse ou fez e o que sentes em relação a isso.
          • escuta a versão da outra pessoa sobre o que aconteceu.

          • Negoceia – conversa com a outra pessoa de modo a que quer tu quer ela concordem com o resultado.

          • Pede desculpas se achas que estavas errado/a – muitas vezes um pedido de desculpas sincero pode ser
            suficiente para terminar e resolver um conflito.

          • Pede ajuda a um adulto se achas que não és capaz de resolver o assunto sozinho/a.

           Terminar a relação


          Terminar um relacionamento pode ser uma decisão difícil de tomar. Deixamos aqui alguns conselhos para te ajudar neste momento:

          • Não termines o relacionamento por telefone, e-mail, SMS ou carta. Fá-lo pessoalmente.
          • Procura ser discreto/a. Nem todas as pessoas precisam de saber. Um local sossegado ou com poucas pessoas pode
            ser o mais indicado.
          • Explica o motivo pelo qual queres terminar a relação.
          • Conversa com honestidade e firmeza (sem seres insensível com a outra pessoa) e não voltes atrás, nem mostres insegurança em relação à decisão que estás a tomar. Mostrar insegurança pode dar esperanças (infundadas) à outra pessoa em relação a uma possível reconciliação.
          • Mantém a calma. Não te exaltes, nem culpes a outra pessoa pela tua decisão.
          • Respeita e compreende as reações possivelmente negativas da outra pessoa. Num primeiro momento o/a teu/tua namorado/a pode ficar exaltado/a ou dizer algo para te magoar.
          • Coloca-te no lugar dele/a: o que sentirias se alguém terminasse contigo?
          • Se achas que não é possível continuarem amigos, não antecipes essa possibilidade.

            O/A MEU NAMORADO/A TERMINOU COMIGO! O QUE FAÇO PARA ULTRAPASSAR ISTO?

          Tens todo o direito de te sentir triste, desiludido/a ou desapontado/a, com vontade de chorar e com raiva.

          Não te esqueças que isso não te dá o direito de insultares, magoares ou ferires a pessoa que terminou a relação contigo.
          Deixamos aqui algumas sugestões para conseguires ultrapassar esse momento difícil.

          • Apesar de neste momento te sentires mal, podes acreditar que com o passar do tempo vais sentir-te melhor.
          • Desabafa com os teus amigos, com os teus pais ou com outras pessoas em quem confies. Falar sobre o que pensas e sentes pode ajudar. Essas pessoas também podem aconselhar-te e dar-te uma visão diferente sobre toda a situação.
          • Distrai-te: passa mais tempo com os teus amigos, a fazer alguma coisa que gostes. Isso irá manter-te ativo/a e “obrigar-te” a pensar em outras coisas para além do que aconteceu.
          • Experimenta algo diferente ou alguma coisa que já tinhas vontade de fazer: inscreve-te num curso, experimenta uma atividade nova ou um desporto diferente.
          • Mima-te: oferece a ti mesmo momentos para relaxar ou para tratares de ti (por exemplo, comprar uma peça de
            roupa, um jogo ou um CD ou mudar de visual).
          • Nunca te esqueças que o fim da relação não é o fim da tua vida: podes aproveitar para te dedicares a outras áreas que estavam um pouco de lado, por exemplo, os estudos, o convívio com os teus irmãos e com os teus pais.

           O/A MEU/MINHA EX-NAMORADO/A NÃO ACEITOU O FIM DO NAMORO E NÃO PÁRA DE ME INCOMODAR (liga-me, manda-me mensagens, deixa comentários no meu perfil; segue-me para todo o lado). O QUE DEVO FAZER?

          • Este tipo de comportamentos deve ser levado a sério. Não os desvalorizes, nem te convenças de que a situação se vai resolver por si só ou que ele/ela acabará por desistir.
          • Não te sintas culpado/a pelo que está acontecer. Ele/ela é o/a único/a responsável.
          • Diz-lhe de forma clara e assertiva que o que está a fazer te desagrada, te deixa desconfortável e que queres que deixe de te contatar:
          • Experimenta algo diferente ou alguma coisa que já tinhas vontade de fazer: inscreve-te num curso, experimenta uma atividade nova ou um desporto diferente.
          • para te protegeres de eventuais reações agressivas ou violentas, não fales com ele/a pessoalmente ou sozinho/a.
          • Se ele/ela continuar a contactar-te, mesmo depois de teres pedido para não o fazer, não reajas, não respondas, nem tentes conversar. A melhor resposta é ignorar. Se os contatos são feitos através da internet consulta SEGURANÇA NA INTERNET para mais conselhos.
          • Se ele/ela te enviar presentes românticos, numa tentativa de “comprar” o teu afeto, não os devolvas. Devolver pode ser interpretado como um incentivo para o seu comportamento. O melhor é guardar tudo (até porque podem servir como prova).
          • Anota todos os episódios que forem acontecendo (ex.: o que foi que aconteceu; quando aconteceu; onde aconteceu; quantas vezes aconteceu) e guarda todas as provas que tenhas dos contatos que ele/ela fez (ex.: SMS; MMS; chamadas não atendidas; e-mails recebidos; cartas; bilhetes; postais).
          • Fala com alguém da tua confiança e conta o que se está a passar. Fala com os teus pais e pessoas mais próximas e pede-lhes que, caso recebam contactos dele/a, não forneçam informações, nem respondam.
          • Podes também ligar para a APAV. O apoio é gratuito e confidencial. A APAV presta apoio a todas as vítimas, independentemente de terem ou não denunciado a situação às autoridades.
          • Adota estratégias para te manteres seguro/a:
          • muda as rotinas (o percurso para a escola, por exemplo);
          • procura fazer as atividades que tens programadas na companhia de outras pessoas;
          • evita locais isolados e que não conheças bem;
          • guarda contatos importantes em marcação rápida no teu telemóvel, para pedires ajuda facilmente caso precises;
          • se perceberes que a situação é de perigo iminente (ex.: estás a ser seguido/a; ameaçado/a de agressão), podes ligar 112.  

           DIREITOS E DEVERES

          Os pais influenciaram e influenciam a forma como os filhos pensam, os valores em que acreditam e as coisas de que gostam. Durante a infância, é comum adotar as ideias e pontos de vista dos nossos pais. Quando se é adolescente as coisas mudam; tornámo-nos mais críticos acerca das suas ideias e opiniões e, muitas vezes, procurámos contrariá-las e desafiá-las.

          A adolescência costuma ser uma fase em que os conflitos com os pais se tornam mais frequentes. Apesar de os conflitos poderem surgir, muitos adolescentes dão-se bem com as suas famílias.

          Os conflitos são naturais e fazem parte de todas as relações. Para saberes como os resolver vai RESOLVER CONFLITOS

            QUAIS OS DEVERES DA FAMÍLIA NA PROTECÇÃO DOS JOVENS?

          A família deve ser um espaço de conforto, de carinho, de cuidado e de amor. Em casa e com a nossa família devemos sentir-nos seguros/as, protegidos/as e amados/as.

          Educar, proteger e cuidar dos filhos são direitos que o Estado deve garantir a todos pais ou cuidadores e, ao mesmo tempo, também são deveres dos pais ou cuidadores para com os seus filhos.

          Os pais ou cuidadores devem:

          • Dar atenção, carinho e amor aos seus filhos.
          • Proteger os filhos dos perigos e mantê-los sempre em segurança.
          • Cuidar, ajudar e supervisionar a higiene, alimentação, saúde e educação dos seus filhos.
          • Estabelecer regras e limites em relação ao que os filhos podem ou não fazer.
          • Proteger os filhos de tarefas e trabalhos que não são próprios para a sua idade e que prejudicam o seu desenvolvimento.
          • Proteger os filhos contra todas as formas de violência.

          Todas as crianças e jovens com menos de 18 anos de idade têm também o direito a ser protegidas pela sociedade e pelo Estado, especialmente quando a família ou cuidadores não são capazes de o fazer adequadamente.

          O Estado deverá colocar sempre em primeiro lugar os seus superiores interesses, promovendo o desenvolvimento integral das crianças e jovens e protegendo-as de todas as formas de abandono, discriminação ou abuso.

           QUE OUTROS DIREITOS PROTEGEM AS CRIANÇAS E JOVENS?

          Desde 20 de Novembro de 1989, quando a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas adotou a CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA, assinada por diversos países, que muitos Estados se comprometeram a seguir as mesmas leis universais para proteger todas as crianças e jovens com menos de 18 anos.

          A Convenção é o primeiro documento universal da história mundial que visa o superior interesse de todas as crianças e jovens com menos de 18 anos.
          Nela estão descritos um conjunto de direitos universais básicos aos quais todas as crianças e jovens com menos de 18 anos devem ter acesso, em todas as fases do seu desenvolvimento, independentemente do sexo, origem, religião ou deficiência.

          Estes direitos são, no fundo, um conjunto de cuidados e de mecanismos de proteção e tratamento especiais que todas as crianças e jovens com menos de 18 anos merecem.
          A Convenção tem 54 artigos, mas é sobretudo orientada por quatro princípios fundamentais:

          • NÃO-DISCRIMINAÇÃO. Nenhuma criança ou jovem com menos de 18 anos deve ser prejudicada, nem beneficiada por causa da raça, cor, sexo, língua, religião, nacionalidade, origem étnica ou social, por causa de qualquer opinião política ou outra, condição económica, estatuto ou por qualquer limitação física ou mental.

          • SUPERIOR INTERESSE DA CRIANÇA. Todas as Leis e ações que afetam as crianças e jovens com menos de 18 anos devem colocar em primeiro lugar os seus interesses, beneficiando-os da melhor forma possível.

          • SOBREVIVÊNCIA, DESENVOLVIMENTO E PROTEÇÃO. As autoridades devem proteger todas as crianças e jovens com menos de 18 anos e ajudar a garantir o seu pleno desenvolvimento físico, espiritual, moral e social.

          • PARTICIPAÇÃO. Todas as crianças e jovens com menos de 18 anos têm o direito a ter uma palavra a dizer nas decisões que os afetam, bem como a ser ouvidos nos assuntos que lhes respeitam.

          Para saberes mais sobre a Convenção sobre os Direitos da Criança e sobre outros documentos jurídicos que protegem as crianças e jovens clica aqui.

          Fonte: Instituto de Apoio à Criança – Espaço Criança

           O QUE É UM CONFLITO?

          É uma desavença, um desentendimento entre pessoas acerca de ideias, valores, opiniões ou comportamentos diferentes.

          Os conflitos podem ser resolvidos de forma POSITIVA ou NEGATIVA:

          • O diálogo e a negociação são formas POSITIVAS de resolver um conflito.
          • A violência pode surgir como uma estratégia NEGATIVA de resolver um conflito.

           LEMBRA-TE QUE...

          Os conflitos fazem parte das relações. É importante procurar resolvê-los de forma positiva, sem recorrer a qualquer forma de agressão ou violência.

            QUE SITUAÇÕES PODEM DESENCADEAR CONFLITOS ENTRE PAIS E FILHOS?

          • Hora de chegar a casa.
          • Valor da semanada/mesada.
          • Tarefas e obrigações domésticas.
          • Rendimento escolar.
          • Faltas às aulas.
          • Omitir informação aos pais ou mesmo mentir.
          • Desobedecer às regras definidas pelos pais.

           QUE SITUAÇÕES PODEM DESENCADEAR CONFLITOS ENTRE IRMÃOS?

          • Partilhar as mesmas coisas e o mesmo espaço.
          • Regras e obrigações diferentes que os pais definem, em função da idade de cada um.
          • Rivalidade por causa das notas, dos presentes de aniversário ou dos “mimos” que cada um recebe dos pais.

           QUE ESTRATÉGIAS SE PODEM USAR PARA RESOLVER CONFLITOS?

          • Dá tempo  - tenta acalmar-te e pensar na situação:
          • sai do local onde estás;
          • respira fundo;
          • conta até 10.
          • Reconhece que há um problema:
          • conversa com a outra pessoa , dizendo-lhe que não gostas do que aconteceu;
          • lida com a situação sem fazeres ataques pessoais ou apontar defeitos à  outra pessoa;
          • centra-te no problema, no que pensas sobre o que aconteceu e em tudo o que isso te fez sentir. Explica calmamente o que te desagradou no que ele/ela disse ou fez e o que sentes em relação a isso.
          • escuta a versão da outra pessoa sobre o que aconteceu.
          • Negoceia – conversa com a outra pessoa de modo a que quer tu quer ela concordem com o resultado.
          • Pede desculpas se achas que estavas errado/a – muitas vezes um pedido de desculpas sincero pode ser suficiente para terminar e resolver um conflito.
          • Pede ajuda a um adulto se achas que não és capaz de resolver o assunto sozinho/a.

          Se necessitares de mais informação ou de qualquer esclarecimento sobre estes temas, ou outros em que te possamos aconselhar, podes:

           O QUE NUNCA DEVES FAZER:

          • Fornecer dados pessoais (teus, de membros da tua família ou de amigos) a pessoas que conheces na internet - nome completo, número do documento de identificação (bilhete de identidade, cartão de cidadão), número de telefone/telemóvel, morada, número/informações das tuas contas bancárias ou das dos teus pais.

          • Preencher informação com dados pessoais, sem verificar anteriormente o endereço do website que os solicitou, o motivo do pedido e a credibilidade da entidade que o regula.

          • Expor demasiada informação sobre ti em blogues ou redes sociais.

          • Abrir ou responder a emails de destinatários que não conheces.

          • Abrir links ou consultar páginas que te pareçam duvidosas ou com conteúdos estranhos.

          • Partilhar a tua password com alguém (mesmo com alguém em quem confies totalmente).

          • Fazer compras online, sem o consentimento e ajuda dos teus pais.

          • Combinar encontros com pessoas que conheceste online.

          • Responder a mensagens ou contactos desagradáveis, humilhantes ou provocadores (mesmo que sejam de uma pessoa que até conheces).

          • Usar a internet para magoar, prejudicar ou humilhar alguém.

           LEMBRA-TE QUE...

          Quanto mais informação colocares sobre ti  online, maior é o risco da alguém a usar para te prejudicar.


           O QUE DEVES SEMPRE FAZER:

          • Fornecer o teu email apenas a pessoas que conheces e a entidades que sejam legítimas.
          • Atualizar regularmente o antivírus do teu computador
          • Proteger o teu email com um filtro de spam/lixo eletrónico, para evitares receberes emails ou publicidade indesejada ou de destinatários que não te interessam.
          • Alterar regularmente as tuas passwords.
          • Efetuar sempre logout quando queres sair do teu email ou de uma página da web em que tenhas efetuado login.
          • Proteger os filhos contra todas as formas de violência.
          • Falar com um adulto em quem confies quando tiver acontecido alguma coisa que te tenha incomodado ou quando tens alguma dúvida.
          • Contactar o administrador da página da web em que estás se perceberes que o conteúdo do website é inadequado ou impróprio.
          • Não responder a qualquer mensagem provocatória ou desagradável e guardar essa informação para a enviar ao
            administrador do website ou fórum.

          Para mais informações sobre segurança na internet consulta Internet Segura.Podes enviar e-mail linhainternetsegura@apav.pt ou contactar através do 808 91 90 90.

          Paragraph O Data Detox Kit, ou Data Detox x Youth, é um livro de atividades para ajudar os jovens a controlar a sua tecnologia. Este é um kit de ferramentas interativo que pretende incentivar os jovens a pensarem sobre diferentes aspetos das suas vidas digitais, desde os seus perfis nas redes sociais às passwords, com atividades simples para reflexão e diversão.

          Os jovens, e a sociedade de uma forma geral, estão agora mais dependentes da tecnologia do que nunca. Torna-se cada vez mais importante dar um passo atrás e questionar as apps e plataformas que usamos todos os dias para socializar, exercitar, aprender e partilhar.

          O Data Detox x Youth incentiva os jovens a fazerem perguntas críticas como: “Quem tem acesso aos meus dados?”, “Tenho controlo sobre isso?”, “Qual é a aparência do meu perfil online?”

          Este kit está dividido em quatro secções – Privacidade Digital, Segurança Digital, Bem-estar digital e Desinformação – e tem como principais destinatários jovens que já possuem os seus próprios dispositivos, mas pode ser utilizado por
          pessoas de todas as idades.

          O Data Detox Kit, criado Pela Tactical Tech, foi traduzido para Português pela APAV e pode consultar/fazer o download aqui.

          A tradução deste recurso esteve a cargo da APAV e integra o Projeto Internet Segura, cujas entidades parceiras são o Centro Nacional de Cibersegurança, A direção Geral da Educação, Instituto Português do Desporto e da Juventude, Fundação para a Ciência e Tecnologia, Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, Fundação Altice Portugal e Microsoft. O projeto é Co-Financiado pela União Europeia pelo Mecanismo Interligar a Europa.

           Terminar a relação

          As redes sociais são websites onde podes criar um perfil sobre ti e contactar com outras pessoas. Podes partilhar notícias, fotos, vídeos ou músicas com outras pessoas. Podes também conversar online.

          Em Portugal a rede social mais popular é o Facebook.

          Estas novas tecnologias, quando usadas de forma inadequada, também podem levar ao envolvimento em comportamentos arriscados online (e offline também).
          Alguns desses comportamentos arriscados são:

          • Violência online (clica aqui para saberes mais sobre este tema);
          • Sexting e cybersex: usar as novas tecnologias para trocar conteúdos sexuais ou para o envolvimento em atos sexuais, mais ou menos explícitos, através de mensagens escritas ou multimédia (ex.: fotos, vídeos), chatrooms, messenger e webcam.

          Até pode parecer excitante trocar este tipo de mensagens e contéudos com
          alguém “especial” mas, antes de tomares qualquer decisão, pensa:

          • A relação com essa pessoa “especial” vai durar para sempre?
          • Existe a possibilidade de essa pessoa “especial” partilhar ou mostrar esses conteúdos ou mensagens com outra pessoa?


          A tua posição em relação a estes comportamentos deve ser apenas uma: NÃO!

          Deixamos aqui algumas dicas para que tenhas uma relação saudável e segura com as novas tecnologias e as redes sociais… 

           O QUE NUNCA DEVES FAZER:

          • Fornecer informações pessoais (morada, escola onde estudas, número de telemóvel, passwords, números de
            identificação pessoal) sobre ti, sobre os teus familiares, amigos e outras pessoas que conheces.

          • Partilhar informação falsa sobre outras pessoas para as prejudicar.

          • Usar as redes sociais para magoar, ofender ou humilhar outra pessoa.

          • Partilhar vídeos, fotografias ou comentários dos quais terias vergonha se fossem vistos pelos teus pais ou por um professor, por exemplo.

          • Dizer ou fazer coisas online que não serias capaz de dizer ou de fazer pessoalmente.

          • Adicionar pessoas que não conheces, mesmo que garantam que te conhecem.

          • Responder a mensagens ou posts provocatórios ou desagradáveis, sobre ti ou sobre pessoas de quem és amigo/a.

           O QUE DEVES SEMPRE FAZER:

          • Criar um perfil com informação genérica sobre ti: apenas com o teu nome (não o nome completo) e o distrito onde vives.

          • Optar por fotos de perfil em que não te consigam identificar, por exemplo: a foto do teu animal de estimação, de uma paisagem onde já passaste férias, de uma figura abstrata.

          • Tornar o teu perfil privado: definir nas opções de privacidade quem pode aceder ao teu perfil.

          • Não revelar a password de acesso à tua rede social a ninguém, mesmo que alguém te pressione a fazê-lo.

          • Pensar antes de publicar, por exemplo: “O que vão os meus pais ou professores pensar se virem isto?”. Se a resposta a esta pergunta não for positiva para ti, então a melhor decisão é não publicar! Lembra-te que qualquer informação que publiques (um comentário, um vídeo, uma foto, etc.) pode ser copiada, colada, partilhada e vista por imensas pessoas.

          • Respeitar e tratar as pessoas com quem te relacionas online da mesma forma que as tratarias se estivesses com elas pessoalmente.

          • Não responder a mensagens desagradáveis, humilhantes ou intimidatórias que te forem enviadas, denunciar esse conteúdo abusivo e bloquear a pessoa/grupo que os fez. Lembra-te que ninguém tem o direito de te humilhar ou pressionar a dizer ou a fazer algo que não queiras.

          • Aceitar o facto de as pessoas com quem comunicas online não estarem sempre disponíveis para falar contigo.

          • Estabelecer limites para o tempo que gastas no convívio online. Dá preferência ao convívio cara-a-cara.

          • Ter tempo só para ti. Não tens que estar disponível online 24 horas por dia.

          Também podes consultar o portal Internet Segura. Podes enviar e-mail para a Linha Ajuda linhainternetsegura@apav.pt ou contactá-los através do 808 91 90 90.