A taxa de alcoolémia é a quantidade de álcool que existe no sangue de uma pessoa num determinado momento. Esta taxa mede-se em gramas de álcool por cada litro de sangue (g/L). Dizer, por exemplo, que alguém apresenta uma taxa de alcoolémia de 0.8 g/L significa que existiam, no momento da medição, 0.8 gramas de álcool por cada litro de sangue.
A taxa de alcoolemia depende de vários fatores:
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do tipo e da quantidade de bebida alcoólica ingerida;
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da idade, do sexo e do peso do consumidor;
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da altura em que o consumo ocorreu: em jejum, à refeição ou fora das refeições;
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do tempo que passou desde o último consumo;
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do estado de saúde do consumidor e do consumo de medicação.
Em Portugal, o valor máximo de taxa de alcoolémia permitido por Lei é, neste momento e segundo o Código da Estrada, de 0.5 g/L. Conduzir com taxa de alcoolémia superior a 0.5g/L é, por isso, uma infração ao Código da Estrada, punível com multa, proibição de condução por um determinado período de tempo ou mesmo com pena de prisão.
Fonte: Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária
O efeito do álcool na condução depende de vários fatores ligados às características e comportamentos de quem conduz (consulta O QUE É A TAXA DE ALCOOLEMIA? para mais informações). Esses fatores explicam o facto de a mesma quantidade e o mesmo tipo de bebida alcoólica poderem ter efeitos diferentes em cada pessoa.
Uma pequena quantidade de álcool pode ser suficiente para que a capacidade para conduzir seja alterada. Alguns dos efeitos do álcool no comportamento do condutor e na capacidade para conduzir são:
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Aumento do risco de acidente.
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Aumento do tempo de reação – tempo que se demora a efetuar uma manobra (ex.: travar perante um peão que surge na estrada).
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Diminuição da capacidade de atenção e concentração no ato de condução.
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Redução na coordenação motora.
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Redução no campo visual (menor capacidade para ver o que está à volta).
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Distorção na perceção e precisão visual (as distâncias, por exemplo).
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Cansaço e sonolência (há risco de perder os sentidos ou adormecer ao volante).
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Alucinações (ver, ouvir ou sentir coisas que não existem).
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Aumento da impulsividade e agressividade na condução.
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Diminuição na capacidade para regular a velocidade na condução.
Para mais informações consulta o Minisite da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
Fonte: Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária
Os efeitos do consumo de drogas dependem:
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da quantidade e do tipo de droga utilizada;
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das características da própria pessoa;
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do tempo decorrido desde o último consumo;
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da sua ingestão ou não com outras substâncias (ex.: outras drogas; álcool; medicação receitada).
Consulta o site Tu Alinhas? do Instituto da Droga e da Toxicodependência para mais informações sobre o impacto do consumo de diferentes drogas na saúde e no comportamento do consumidor.
Há um conjunto de efeitos negativos ligados ao consumo de drogas que prejudicam também a capacidade de condução:
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Maior risco de acidente.
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Menos capacidade para estar atento/a e concentrado/a na condução.
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Menos capacidade para controlar a velocidade de condução.
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Mais lentidão nas reações e na tomada de decisões.
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Mais impulsividade, irritabilidade e agressividade na condução.
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Maior dificuldade em avaliar distâncias.
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Menor capacidade para ver tudo o que está à volta.
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Sonolência e cansaço.
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Alucinações (ver, ouvir ou sentir coisas que não existem).
Lembra-te que a condução sob o efeito de substâncias pode ser punida por Lei.
Fonte: Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária
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Aumento do risco de acidente de viação, ou seja, quanto maior a velocidade, maior é o risco de o acidente ser grave ou causar vítimas mortais. Não é difícil perceber esta ideia se pensarmos que ter um acidente a 120km/h equivale a sofrer uma queda de 19 andares!
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Redução do campo visual do condutor (aquilo que o condutor é capaz de ver ao seu redor), o que afeta a capacidade de reação a algum obstáculo que possa aparecer inesperadamente no percurso (ex.: um peão a atravessar a estrada).
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Aumento da distância de travagem: aumenta o número de metros percorridos até que uma manobra efetuada pelo condutor (por exemplo, travar) tenha o efeito desejado.
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Maior dificuldade em controlar o veículo.
Conduzir em excesso de velocidade pode ser punido por Lei.
Para mais informações consulta o Minisite da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
Fonte: Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária
Se estiveres a conduzir e, ao mesmo tempo, usares o telemóvel:
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A tua atenção e concentração no ato de condução diminui.
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O risco de a condução se tornar arriscada para ti e para as outras pessoas com quem te cruzas aumenta.
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A capacidade para veres e identificares sinais de trânsito é reduzida.
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A capacidade para avaliares a velocidade a que circulas é menor.
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O risco de acidente é 4 vezes maior.
O uso de telemóvel durante a condução pode ser punido com multa e com a proibição de condução por um determinado período de tempo. Para mais informações consulta o Minisite da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
Se estiveres a pé:
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A utilização de telemóvel pode distrair-te do que se passa à tua volta (ex.: não ouvires um carro a buzinar), levando à adoção de comportamentos imprudentes (ex.: atravessar a passadeira sem as devidas precauções).
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A utilização de telemóvel também pode tornar-te menos atento/a aos outros perigos da rua. Para mais informações vai a VIOLÊNCIA NA RUA.
O cinto de segurança protege os condutores e passageiros, prevenindo possíveis consequências mais graves em caso de acidente (ex.: lesões permanentes; lesões fatais; morte imediata no local).
A probabilidade de lesão fatal ou morte imediata em caso de acidente de viação é duas vezes maior quando não se usa cinto de segurança.
O uso de cinto de segurança nos bancos da frente e nos bancos traseiros é obrigatório por Lei. A sua não utilização pode estar sujeita a punição legal. Para mais informações consulta O Minisite da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
Fonte: Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária